Pão-de-ló-mania

Mais um blog com nome de comida, onde se discute o absurdo e se fala do imaginario (não, não estou pedrado, hihihihi,HAHAHAHAHAHA!!!!).

sábado, novembro 12, 2005

Sem escrúpulos com corpúsculos...

( Recebi este mail e não resisti em coloca-lo aqui)

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o
Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a
Segurança Social. O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela
minha força de trabalho é obrigado a dar ao Estado, e muito bem,
mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de
riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão
outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu
patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 2 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus
negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase
metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que
garanta cultura, civismo e futuro emprego para o meu filho. Serviços
de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da
minha casa. Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o
País. Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam. Tribunais
com capacidade para decidir processos em menos de um ano. Uma
máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida
e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Polícia
eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma
orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que
não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal
garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto Sr. Primeiro
Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e
tenho direito a tudo isto.
Um(a) português(a) contribuinte.